Leonardo Tonini - Emerge Ventures

Publicado em: 28/06/21 às 15h

Conheça a história do YoPro, o maior lançamento de uma gigante de consumo na última década.

Bati um papo com o Vagner Paes e a Mariana Dutra que iniciaram esse projeto em 2018 e a jornada é impressionante.

💯 Faturamento na casa de 9 dígitos no primeiro ano!


🇧🇷 É do Brasil! O projeto começou com um time de empreendedores brasileiros na Danone em colaboração com outras BUs.


🌎 O sucesso chamou a atenção da matriz e começou a ser expandido pelo mundo. Já está em mais de 20 países (e contando…).


💰 Pela rapidez que a marca está sendo expandida dá pra cravar que tem potencial de entrar no clube do bilhão em pouco tempo.

Raio X da marca YoPro

1) 🎯 Foco inicial em um nicho

2) 🥷 Marketing de guerrilha em tribos

3) 🚪 Distribuição em canais alternativosO caso de YoPro passa pelos 3 pontos:

Esse caso ilustra bem o modelo operacional das marcas emergentes no começo da jornada

1) Nicho inicial: praticantes de crossfit

A escolha do público inicial foi certeira:

- Produto resolvia uma dor importante (alta ingestão de proteína para o treino)

- Alta recorrência de consumo

- Potencial de divulgação boca a boca e em redes sociais

💡 Ter um target inicial claro é óbvio, mas poucas marcas avaliam se esse público pode levar a mensagem adiante pra ajudar no crescimento inicial.

2) Marketing de guerrilha: peregrinação pelos boxes de crossfit

O que mais me surpreendeu no papo com o Vagner e a Mariana foi a humildade e resiliência na construção da marca nessa fase inicial.


Sem grana, o time se uniu e foi pra rua. Visitaram boxes de Crossfit, apresentando a marca, instalando materiais de visibilidade e entendendo de verdade o que era importante pra essa comunidade.

💡 Falta de verba é muleta, quantas gestores de marca estão dispostas a passar o fim de semana acompanhando competições de uma comunidade?

3) Distribuição em canais alternativos: o espelho Hortifruti e Zonal Sul

Imagina pra Danone que dominava a categoria refrigerada ter que convencer o varejo a apostar num produto novo em uma categoria inexistente?


A solução? Concentrar esforços em algumas redes com bom fit para o shopper, gerando visibilidade para outros clientes que começaram a pedir pra cadastrar o produto após o sucesso inicial.

💡 O modelo “push” (empurrar o produto) em muitas lojas não funciona pra novos produtos, é melhor concentrar pra depois expandir.

Considerações finais

Agradeço a generosidade do Vagner e da Mariana em dividir essa história e recomendo o post que ele escreveu sobre os aprendizados de liderança e intra-empreendedorismo nesse link.


Esse caso serve de inspiração para os milhares de empreendedores de marcas emergentes e também para os times em grandes empresas que não tem obtido sucesso ao lançar novas marcas.


Fundador de marca de consumo que se identificou com essa história? Fale com a Emerge Ventures. Investimos e operamos marcas emergentes de consumo de alto potencial de crescimento.


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